segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Trabalho de radiologia

 

TRABALHO SOBRE A RÁDIOFONIA

 
UNIVERSIDADE ESTADUAL DO MARANHÃO
CENTRO DE ESTUDOS SUPERIORES DE IMPERATRIZ
CURSO PEDAGOGIA


CLAENIANE DA SILVA OLIVEIRA
VALÉRIA MAGALHÃES
GLEICE DE PÁDUA
DAIANE ROUSE
MARCOS VINÍCIUS
RÁDIOFONIA









Imperatriz
2011




INTRODUÇÃO


         As tecnologias de comunicação e informação estão em constante evolução. Estamos vivendo momentos históricos onde elas permitem que o indivíduo se desenvolva fora dos parâmetros ditados pela mídia oficial. Neste sentido é importante o uso das tecnologias (tradicional ou inovadora) em nossa prática pedagógica, como ferramenta para o processo ensino-aprendizagem. O rádio é uma tecnologia tradicional, considerado um meio de comunicação de massa na sociedade, percebido como elemento integrante de nossa realidade, faz parte do nosso ambiente mais imediato, principalmente da realidade doméstica pois este move-se acompanhando os ouvintes, e que tem um enorme potencial pedagógico.


RADIOFONIA

             A história da radiofonia dá início com Guglielmo Marconi, um italiano da Bolonha que estudou os ensinamentos e experiências de Hertz e Maxwell e passou a realizar transmissões de rádio a pequenas distâncias e com sinais relativamente fracos. No Brasil, esta começou a ser usada na primeira guerra mundial, com o intuito de facilitar as comunicações de longa distancia.
             A partir do século XX a radio foi usada para transmitir informações as pessoas. Em 1922 o discurso do então presidente da República Epitácio Pessoa, foi ouvido em alguns estados brasileiros como Rio de Janeiro, São Paulo, entre outros e um ano depois, começou a funcionar a Rádio Sociedade do Rio de Janeiro, sendo a pioneira do Brasil. Segundo seus fundadores, Roquette Pinto e Henrique Morize, o objetivo da emissora era lutar pela cultura e educação do povo brasileiro.
             A rádio passou a ganhar espaço na sociedade em meados da década de 30, no entanto, era restrita e sobrevivia de mensalidades pagas pelos associados. Já a década de 40 foi chamada “época de ouro do rádio brasileiro”, o radio passou a ser transmitido de forma aberta com programas diversificados. Programas humorísticos, noticiários, programas de esporte, musica e novelas, faziam parte da programação diária das rádios.
            Uma inovação tecnológica importante marcou a história do rádio na década de 50: a chegada do transistor, que livrou o aparelho de fios e tomadas, proporcionando a criação de uma nova linguagem, apropriada para um veículo com alta mobilidade, que acompanha o ouvinte onde quer que ele esteja. Assim, a partir do transistor, o público pressuposto do rádio passou a ser um ouvinte móvel, o que não acontecia anteriormente quando as famílias se reuniam na sala ao redor de um garboso aparelho.

             De acordo com Ortriwano (1985, p.78) define de maneira clássica as características do
rádio hoje, através de oito tópicos  que sintetizam o modelo hertziano de
transmissão radiofônica:
1. Linguagem Oral: O rádio fala e, para receber a mensagem, é preciso apenas ouvir. O rádio leva vantagem sobre os veículos impressos, pois, para receber as informações, não é preciso que o ouvinte seja alfabetizado.

2. Penetração: Em termos geográficos, o rádio é o mais abrangente dos meios, podendo chegar aos pontos mais remotos e ser considerado de alcance nacional.

3. Mobilidade: Do ponto de vista do  emissor: sendo menos complexo tecnicamente do que a televisão, o  rádio pode estar presente com mais facilidade no local dos acontecimentos; do receptor: o ouvinte de rádio está livre de fios e tomadas e não precisa  ficar em casa ao lado do aparelho, pois o rádio está em todo lugar.

4. Baixo Custo: Aparelho receptor  de rádio é o mais barato e sua aquisição está ao alcance de uma parcela muito maior da população.

5. Imediatismo: Os fatos podem ser  transmitidos no instante em que acontecem. O aparato técnico para a transmissão é menos complexo.
                                               
6. Instantaneidade: A mensagem precisa ser recebida no momento em que é emitida. Se o ouvinte não estiver  exposto ao meio naquele instante, a mensagem não o atingirá. Não é possível deixar para ouvir depois.

7. Sensorialidade: O rádio envolve o ouvinte, fazendo-o participar por meio da criação de um diálogo mental com o emissor. Ao mesmo tempo, desperta a imaginação através da emocionalidade das palavras e dos recursos de sonoplastia, permitindo que as mensagens tenham nuances individuais, de acordo com as expectativas de cada um.

8. Autonomia: O rádio, livre de fios e tomadas, deixou de ser meio de recepção coletiva e tornou-se individualizado. As pessoas podem receber suas mensagens sozinhas, em qualquer lugar que estejam. Essa característica faz com que o emissor possa falar para toda a sua audiência como se estivesse falando com cada um em particular.


         O rádio, por sua vez, é só audição e para suprir a falta de imagem, a linguagem radiofônica precisa ter clareza e nitidez. A audição (o sentido) tende a cansar, por isso precisa-se  de linguagem simples. E as informações necessárias aos professores também devem ser passadas através de uma linguagem acessível, para que se entenda a linguagem do rádio e suas especificidades.
         O uso pedagógico do Rádio, já é uma realidade em algumas escolas brasileiras, ampliando o espaço da sala de aula, motivando os alunos e os diversos membros da comunidade escolar ao ensino-aprendizado além de estar propiciando a oportunidade de produção, comunicação e representação do conhecimento.
Vale lembrar que os meios de comunicação podem possibilitar ao aluno compartilhar democraticamente com outros colegas o saber elaborado e novos conhecimentos. Ao
trabalhar com as novas tecnologias da comunicação, a escola estará promovendo:

a) a democratização da comunicação (os alunos tornam-se sujeitos ativos de sua própria
comunicação porque a conhecem):

b) a familiarização do aluno com as linguagens específicas de cada veiculo da comunicação social, provocando a compreensão da realidade;

c) o intercâmbio de informação e comunicação, ampliando o conhecimento cultural e
pedagógico dos alunos;

d) a desmitificação das mídias;

e) o conhecimento de mensagens elaboradas (através da edição) e em estado bruto, envolvendo os interesses das empresas de comunicação quanto aos aspectos políticos, econômicos, sociais e ideológicos, os quais interferem na divulgação da informação (leitura crítica) (ASSUMPÇÃO, 1999).

A RÁDIO NO ESPAÇO ESCOLAR

Rádio Recreio: possibilita os alunos a ter um tipo de entretenimento, enquanto voltam para a sala de aula, e ainda podem está ouvindo noticias interessantes, musicas, etc.

Radioescola: é um tipo de projeto que facilita no desenvolvimento dos alunos, através da radio os professores podem está transmitindo informações, sobre sexualidade, mercado de trabalho, doenças, prostituição de menores, família, gravidez na  adolescência e outros temas bastante interessante se tratando de um tipo de ensino mais elevado como a educação fundamental maior e ensino médio. Temas que podem ser discutidos na radio pelos professores junto com os alunos.

Radioaluno: Esta rádio é especialmente para os próprios alunos desenvolverem seus próprios temas, onde poderão está utilizando suas criatividades, e transmitindo conhecimento aos outros colegas da escola e desenvolvendo mais ainda o seu próprio conhecimento.
          O rádio hoje apresenta números que demonstram bem a importância do veículo.

• Nos últimos cinco anos, a audiência do meio rádio cresceu 11,53% nas nove principais regiões metropolitanas do Brasil (São  Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Recife, Salvador, Curitiba, Brasília e Fortaleza).


• Audiência: 97% da população acima de 10 anos ouve rádio; 78% da população ouvem rádio todos os dias; o rádio é o veículo que está junto a 93% do consumidores na hora que antecede a compra


• Onde estão os aparelhos de rádio: 99% das residências possuem pelo menos um aparelho de rádio; 83% dos automóveis têm rádio; 51% da população têm walkman; 41% da população acordam com o rádio-relógio.


CONCLUSÃO


         A radiofonia  torna-se uma forma de entretenimento e um elo de ligação entre as pessoas e o mundo, na década de 30, inicia o aparecimento de varias estações de radio por todo o pais , foi um dos primeiros contatos interativos e informativos da época, eram colocados no ar, programas de informação , musicas e as chamadas radio novelas.
        Antigamente a radio possuía uma responsabilidade bem maior do que atualmente, pois tudo era transmitido pela radio, os professores davam aula pela radio, ouviam novelas pela radio, noticias e tudo mais, hoje já existem outros meios de comunicação, mais  sem tirar a sua importância, pois em muitos lugares ainda o único meio de comunicação utilizado é o rádio pois é mais  acessível  do que  um computador e ate mesmo uma televisão, sua organização é como qualquer outro meio, seus conteúdos são bastante diversificados desde horóscopos, interação ouvinte locutor, futebol, noticias das celebridades, receitas, e fora a programação do dia, tem um horário a noite onde todas as estações estão reservadas para o jornal, as noticias locais e do pais são informadas.
E assim são repassadas culturas, e a influência que a rádio como meio de comunicação e interação tem no meio social.O rádio tem sua importância tão significativa, que em todo carro tem q ter o som, no celular por mais que tenha o mp3, a radio sempre vai ser utilizada, para saber de noticias, a hora e muitas outras coisas.





Informática na Educação

     A Informática na Educação enfatiza o fato de o professor da disciplina curricular ter conhecimento sobre os potenciais educacionais do computador e ser capaz de alternar adequadamente atividades tradicionais de ensino-aprendizagem e atividades que usam o computador.
No entanto, a atividade de uso do computador pode ser feita tanto para continuar transmitindo a informação para o aluno e, portanto, para reforçar o processo instrucionista, quanto para criar condições de o aluno construir seu conhecimento.

    A introdução da Informática na Educação, segundo a proposta de mudança pedagógica, como consta no programa brasileiro, exige uma formação bastante ampla e profunda dos educadores. Não se trata de criar condições para o professor simplesmente dominar o computador ou o software, mas,sim, auxiliá-lo a desenvolver conhecimento sobre o próprio conteúdo e sobre como o computador pode  ser integrado no desenvolvimento desse conteúdo.
Mais uma vez, a questão da formação do professor mostra-se de fundamental importância no processo de introdução da Informática na Educação, exigindo
soluções inovadoras e novas abordagens que fundamentem os cursos de formação.

    No Brasil, embora a introdução da Informática na Educação tenha sido influenciada pelos acontecimentos de outros países, notadamente França e Estados Unidos, a nossa caminhada foi muito peculiar. A influência exercida por estes países foi mais para minimizar os pontos negativos e enfatizar os pontos positivos em vez de servir como modelo para uma reprodução acrítica. No nosso caso, o êxito não é maior por uma série de razões, desde a falta de equipamento nas escolas e, portanto, a falta de um maior empenho na introdução da Informática na Educação, até um processo frágil e lento de formação de professores.
A formação de professores para implantar as transformações pedagógicas almejadas exige uma nova abordagem que supere as dificuldades em relação ao domínio do computador e ao conteúdo que o mesmo ministra. Os avanços tecnológicos têm desequilibrado e atropelado o processo de formação, fazendo com que o professor sinta-se eternamente no estado de “principiante” em relação ao uso do computador na Educação.

sexta-feira, 30 de setembro de 2011

Informatica uma ferramenta essecial para o professor .

Informática na Educação é um novo domínio da ciência que em seu próprio conceito traz embutida a idéia de pluralidade, de inter-relação e de intercâmbio crítico entre saberes e idéias desenvolvidas por diferentes pensadores. Muitos dos desafios enfrentados atualmente têm a ver com a fragmentação do conhecimento, que resulta tanto de nossa especialidade quanto, e principalmente, do processo educacional do qual participamos. Ambos estão diretamente relacionados às limitações causadas pela visão de um mundo mecanicista, que é fruto do paradigma dominante e segue o modelo da racionalidade científica, característico da Ciência moderna.

Alguns estudiosos defendem a opinião de que é preciso mudar radicalmente tais filosofias e assumir uma abordagem que permita compreender e participar da transformação cultura contemporânea. O resultado é o esboço de um movimento convergente que perpassa
todas as ciências e se configura interdisciplinar.O universo de estudos da Informática na Educação é como uma rede dinâmica de temas ou especialidades inter-relacionados para propiciar a unificação de conhecimentos. A aplicação da tecnologia de informação nos diversos ramos da atividade humana acarretou a criação de cursos de níveis técnico, superior ou mesmo livres, com a finalidade de preparar profissional para exercer funções específicas da área, tais como: programadores, analistas de sistemas, técnicos em processamento de dados, engenheiros de software etc.
“As teorias científicas jamais poderão oferecer uma descrição completa e definitiva da realidade. Serão sempre aproximações da verdadeira natureza das coisas. Em palavras mais duras, os cientistas não lidam com a verdade; lidam com descrições limitadas e  aproximadas da realidade” (Capra, 1993: 55).                                                                                    O universo de estudos da Informática na Educação é como uma rede dinâmica de temas ou especialidades inter-relacionados para propiciar a unificação de conhecimentos. A primeira grande linha conceitual sobre o uso da informática em Educação teve início com o próprio ensino de informática e de computação. Posteriormente surgiu uma segunda grande linha, com o objetivo de desenvolver o ensino de diferentes
áreas de conhecimento através dos computadores – isto é, o ensino pela informática. Nessa linha os computadores são empregados em diferentes níveis e modalidades e assumem funções definidas segundo a tendência educacional adotada.


Para Dewey, toda experiência humana é social e decorre de interações, onde estão envolvidas condições externas ou objetivas, e condições internas. A interação é decorrente do equilíbrio entre esses dois fatores. O professor precisa identificar situações que conduzam ao desenvolvimento, ou seja, reconhecer as situações onde as interações ocorrem. Isto significa que “o meio ou o ambiente é formado pelas condições, quaisquer que sejam, em interação com as necessidades, desejos, propósitos e aptidões pessoais de criar a experiência em curso” (Dewey, 1979: 37).
Dewey considerou o meio social e a Educação como fatores de progresso, embora não tenha enfatizado a perspectiva histórica de desenvolvimento do indivíduo. Contudo, acentuou que as ações dos indivíduos são controladas pela situação global em que eles se encontram envolvidos e na qual participam e atuam cooperativamente dentro da sua comunidade.O professor precisa “encorajar e reconhecer” os conflitos dos alunos e os seus próprios conflitos para que cada um descubra a potencialidade de aprender a partir dos próprios erros.Os programas de formação, tanto inicial como continuada, geralmente são estruturados de forma independente da prática desenvolvida nas instituições escolares, e caracteriza-se por uma visão centralista, burocrática e certificativa.

Almeida, F. J., Educação e Informática. Os computadores na escola. São Paulo, SP, Cortez, 1988.